quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vamos descolar!

Na sua 4 edição o Descolagem, produzido pelo jornalista Beto Largman com parceria da Oi Futuro, vai trazer o tema: "O impacto da cultura da convergência no entretenimento e na educação". Ou seja, vamos discutir o que vem a ser esse novo mercado de trabalho em torno da internet, as novas profissões e o que isso vai impactar na educação.
O mais legal de tudo é que todas essas questões filosóficas serão discutidas em telões, onde as pessoas vão poder twittar, jogar games via sms, e muitas outras surpresas interativas. Não esqueça o seu netbook, smartphones e laptops.
E se você é um daqueles que tem preguiça de sair de casa é só acompanhar o evento pela internet, que será transmitido ao vivo.
Interessou? Então acesse o blog Feira Moderna e veja como se inscrever.
Eu já recebi a confirmação da minha inscrição.
Descolagem, lá vou eu!


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sou mais web!

Sábado, tive a minha iniciação num #Soumaisweb. E para nerd de primeira viagem, como eu, foi absurdamente divertido.
Pra quem não sabe do que se trata o evento, eu poderia resumir da seguinte forma: Gente apaixonada pelo mundinho virtual que se reune mensalmente para discutir problemas e achar soluções, fazer amigos, network profissional, lanchar no bob's, etc.
O cara que agrega toda essa gente, se chama Nino Carvalho, um puta profissional de marketing digital, super gente boa, tatuado e muito espirituoso.
O tema dessa edição foi SEO e SEM, que pra quem não sabe são técnicas para otimizar um site, ou seja, colocá-lo nas primeiras posições do google e afins, quando alguém faz uma pesquisa.Achei bem interessante o tema, e como profissional da área de marketing fiquei interessada em aprender mais. To até pesquisando na rede.
O Nino convidou uma turminha de profissionais muito bacana para levantar as questões: tinha um cara da agênica frog, Robert Rodrigues, que disse muita coisa legal sobre esse mercado de mídias sociais, que me interessa muito!! O Paulo Teixeira eu já conhecia do twitter e é um dos melhores especialistas de SEO. Teve ainda o Gustavo Loureiro, que contou com detalhes da sua experiência na Casa&Video. Aff!Eu sempre tenho que encontrar alguém para compartilhar as minhas mágoas de caboclo em relação a CV.
Enfim, já virei fã do evento e vou passar a ir a todas as edições. E quem quiser saber mais sobre o assunto procure no twitter pela tag #soumaisweb.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Comendo sem medo de ser feliz

O melhor remédio para curar as minhas angustias do dia-a-dia é comer bem. E comer bem pra mim, pode ter muitos significados. Desde um haddock defumado a um filé com fritas, se for bem feito, há de me fazer feliz.
Hoje, acordei com desejo de comer no Esquimó. Pra quem não conhece, um módico restaurante, no estilo onde se come no balcão, o tradicional prato-feito. Com apenas 10 pratas no bolso você monta um prato com até 8 itens, com direito a suco de caju e sobremesa.
A decoração parou nos anos 50, com murais de urso polar bastante vasco, e não tem como evitar o famoso cheiro de gordura.
Já a frequência, é um tanto sui generis, vai de famintos office boys a engravatados, passando por algumas mulheres, que ainda se assustam com o volume da comida.
O único incoveniente é que não dá pra juntar uma galera. Além de estar sempre cheio, é preciso esperar um banco vagar e juntar todo mundo, seria muito difícil.
Mas se você não tem frescuras, dê uma chance ao esquimó e vá fortalecer os seu anticorpos.

Anote aí o endereço: Travessa do Ouvidor, 36.
Minha pedida: Arroz, feijão, hamburguesa, farofa e batatas fritas, suco de caju e pudim de leite condensado.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Faulkner salvou as minhas madrugadas


Na madrugada de ontem, terminei de ler “Luz em agosto”, de William Faulkner, daqueles exemplares caprichados, que dão gosto de ler, só pelo capricho da capa, da encadernação, lançados pela Editora Cosac Naify.

Foram 440 páginas, em quase 2 meses, um recorde pra mim, já que meu problema de concentração faz com que eu volte várias vezes ao início da frase.

Não me pergunte o motivo de ter comprado este livro, mas foi numa daquelas promoções imperdíveis do site da editora e confesso que acabei comprado pela capa.

Mais tarde, perguntei ao Deus Google quem era esse tal de Faulkner, e vim a saber que o cara é considerado um autor de referência na literatura norte-americana do século XX. Talvez um dos maiores novelistas.

O livro, que se passa na década de 20, trata de pessoas comuns, que escolheram caminhos errados em suas vidas, coisa tão comum, também nos dias de hoje.

O livro é permeado por várias ações paralelas que vão se entrecruzando, de forma não linear. As vezes me sentia vendo um filme do Altman.

O personagem principal, Christmas, é um branco que acredita ter sangue negro, e essa falta de identidade o atormenta a ponto de cometer e sofrer todo tipo de violência e intolerância racial no sul dos Estados Unidos. Seria o nome do personagem uma referência a Jesus Cristo?

O livro ainda nos brinda com a jovem ingênua, Lena Grove, determinada a achar o pai de seu filho, que ainda carrega na barriga e que prometeu se casar com ela.

Outros personagens, um tanto trágicos aparecem no decorrer da história e nos leva a uma direção de total desespero que parece não ter fim. O final é triste, como não poderia deixar de ser.

Agora preciso ler “O som e a fúria”.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A melhor história de crianças para adultos dos últimos tempos


Confesso que fui ver o filme "Coraline", baseado no romance de NEIL GAIMAN, como quem não espera nada. Fui mais para usar os óculos 3D e curtir a brincadeira.

Acho até que o filme toca mais os adultos que propriamente as crianças, principalmente as pequenas, que se assustam com o filme e vão embora do cinema.

A história fala de uma menina que vai morar com os pais num apartamento novo e descobre uma porta que a leva a uma realidade alternativa, onde os pais não estão constantemente imersos em seus trabalhos, como acontece com os pais de verdade da menina. É quase um soco no estomago, nessa filosofia de vida, onde construir carreiras e ganhar dinheiro a todo custo é o mais importante, mesmo que isso custe a felicidade dos filhos.

"Coraline” foi dirigido por Henry Sellick, o mesmo do filme “O Estranho Mundo de Jack”, de Tim Burton. O uso de animação stop-motion, com fotografia 3D de vanguarda para ajudar as imagens a ganharem vida remete a "Alice no pais das maravilhas".

Neil Gaiman volta e meia nos convida a voltar a ser criança, com olhos de adulto. Só depende de nós aceitarmos o convite.